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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Programa da Chapa

A chapa Olhos Livres propõe (re)construir o que não se sabe se o CAELL já foi algum dia: O Centro Acadêmico dos Estudantes de Letras, composto pelos Estudantes de Letras e para os Estudantes de Letras.

Uma consciência participante [o.Oswald]

Idéias novas não são nada quando aliadas às velhas práticas. Um Centro Acadêmico só poderá ser realmente a Entidade dos Estudantes quando nós construirmos JUNTOS cada atividade, o que não significa ter que participar necessariamente de todas elas, mas ter o direito e a possibilidade de participar do que acontece dentro do nosso Centro Acadêmico. Os Estudantes devem [e devem porque não pode existir outra forma] propor, discutir, construir, tocar e decidir tudo que seus representantes fazem [ou não fazem].

Uma gestão aberta, livre, independente, participativa, estudantil e autônoma que lide com a realidade dos estudantes. Enfim, qual é a real da realidade?

E agora, José? Essa é a nossa proposta.

Contra todos os importadores de consciência enlatada. A existência palpável da vida. E a mentalidade pré-lógica para o Sr. Lévy-Bruhl estudar. [o.Oswald]

Para nós é essencial [agora invisível aos olhos] que uma gestão formada por Estudantes [Alunos] esteja atenta para:

- a função social da Universidade. Universidade para quê? A serviço de quem?

- a função social de um Estudante de Letras e seu papel na Sociedade [Comunidade].

- projetos desenvolvidos pelos estudantes - em todos os sentidos: culturais, acadêmicos, artísticos, em todas as áreas de formação intelectual e social.

- a integração CA-Estudantes-Outros-CAs-Outros-Estudantes-DCE-Outras-Entidades.

- o entendimento de nossos problemas cotidianos [do curso] e de que suas resoluções só podem ser alcançadas com a organização e o envolvimento ativo dos estudantes.

- realização de reuniões abertas quinzenais, assembléias e prestações de contas mensais, além das reuniões abertas dos núcleos e outras atividades.

Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão de mundo. Ver com o.Olhos Livres[o.Oswald de Andrade]


Que já não estejamos todos cegos. 

Enxergarmos a atual realidade dos estudantes das universidades públicas é não poder deixar de refletir acerca do seu dever para com a sociedade, se considerarmos que - à exceção de alguns problemas correntes —desfrutamos de uma boa infra-estrutura para nossos estudos que é garantida não somente por aqueles que têm a oportunidade de estar no contexto universitário, mas também por aqueles que, por motivos ainda maiores e plausíveis de serem tão bem discutidos, não fazem parte deste contexto.

O famoso tripé que embasa nossa estrutura universitária deveria (re)montar-se então sob a óptica do Ensino, Pesquisa e E x t e n s ã o, que a propósito deveriam ser resultados naturais da experiência cotidiana da Universidade e que, no entanto, não se fazem tão visíveis [você vê?] na prática das atividades propostas pela Academia. A E x t e n s ã o Universitária, por exemplo, é possivelmente a base mais polêmica desse tripé universitário, já que sua prática é a menos visível. Temos na USP um modelo de extensão que infelizmente não condiz com sua função básica que é devolver à sociedade idéias e práticas resultantes da abordagem e formação crítica que a universidade possibilita [ou deveria] a seus alunos.

Cabe-nos questionar se é dessa forma que a universidade, por ser pública, cumpre seu papel de interlocutora com a sociedade. Ao serem [bem] pagos, estes "cursos de extensão" excluem muitas vezes a possibilidade de participação da população mais carente ou mesmo dos próprios estudantes; não nos atendo somente a esse argumento - aparentemente frágil, se nos prostrarmos frente às questões que envolvem todo funcionamento de uma sociedade -, mas principalmente a um dos elementos que o enfraqueçam, pensarmos no modelo de E x t e n s ã o promovido pela Universidade é pensarmos que, de repente, ele não parece condizer com seu propósito inicial que prevê mais do que a singela aproximação de aparentes "mundos" diferentes, mas a de garantir a visão [o.O] de que há somente um mundo (des)integrado.

Pensar em E x t e n s ã o é na prática assumir o compromisso social da Universidade enquanto órgão público.

Propomos a criação de um Núcleo aberto de E x t e n s ão para que a comunidade universitária reflita a respeito desse modelo de E x t e n s ã o e para que possamos (re)pensar projetos para resgatar o fluxo entre o conhecimento produzido pela universidade e a sociedade, seja na forma de puro conhecimento (cursos gratuitos), de atividades ou serviços, visando primordialmente a um ganho coletivo da sociedade.

Um de nossos intuitos práticos com a criação desse Núcleo é também a de formar um grupo que discuta reavivar o LEAL organizando turmas de alfabetização abertas [e gratuitas] para a comunidade concretizando, enfim, a idéia da troca de experiências, primordial para o desenvolvimento do senso crítico e reflexivo. Pretendemos manter e ampliar o Ciclo de debates sobre os livros da Fuvest. Ele teve grande participação da comunidade e, junto a uma discussão sobre acesso à universidade, possibilitou a integração que buscamos entre os alunos, os futuros alunos e a comunidade. Propomos mudanças como a ampliação do projeto, acrescentando uma apresentação artística, ou projeção de filmes relacionados ao livro proposto, que seria, ainda, o único a ser discutido no dia.

Ainda com base no tripé da Universidade Pública, cabe-nos observar a Pesquisa. A maioria da verba destinada à Pesquisa provém de fundações de fomento (CNPQ, CAPES, FAPESP, etc.) e são elas que direcionam as prioridades e o caráter das pesquisas desenvolvidas. Além disso, há uma supervalorização da pesquisa como instrumento de avaliação da "produtividade" universitária. Com a criação de um Núcleo de Pesquisa, pretendemos proporcionar um espaço que sirva para a discussão e formação crítica a respeito do conhecimento científico produzido pela universidade e pelos pesquisadores de Letras, do papel do estudante em projetos, do papel de um graduando ou pós-graduando em Letras e de sua produção científica na sociedade.

Ensino, o "pé" mais perceptível para os estudantes em seu cotidiano universitário deve tabém ser alvo de nossas reflexões se pensarmos que, assim como os projetos de extensão universitária que integram a sociedade e a universidade diretamente, a forma, o conteúdo e a importância que a Universidade dá ao ensino e formação dos estudantes deve ser condizentes com as demandas da sociedade. Pensar em Ensino Universitário pode ser, de repente, sairmos da posição de quem vem diariamente à universidade para estudar, e pensar a respeito de como esse Ensino está sendo posto em prática, a serviço de quem e com qual óptica. Discussões acerca do ensino universitário, das relações entre docentes e discentes, formação acadêmica, perfil dos futuros profissionais de Letras no país são propostas pela chapa Olhos Livres.


Núcleos??? O.o


As reuniões abertas, por mais que "abertas" e de múltipla pauta, não são espaço suficiente para discussão, proposição, participação de[em] atividades. A necessidade de discussão sobre assuntos como Extensão Universitária, Espaços Estudantis, Formação em Letras: Licenciatura x Pesquisa x Tradução x Academia, Meio Ambiente e as questões relacionadas à representação de minorias [étnicas, sexuais - mulheres -, de gênero, portadores de deficiências, sociais] nos faz pensar em Núcleos Abertos onde todos possamos refletir, discutir e propor atividades coletivamente. Os próprios núcleos deverão ser integrados e contar com a participação dos Representantes Discentes nos diversos departamentos e comissões de nossa Faculdade. Propomos a criação dos Núcleos « Acadêmico e de Ensino», «Núcleo Aberto de Espaços», «Núcleo Aberto de Extensão», «Núcleo Aberto sobre Pesquisa», «Núcleo Aberto de Representação Minoritária», «Núcleo Cultural Aberto» e do «Núcleo FFLCH de Meio Ambiente».


USP RECICLA O.o


O USP Recicla é um programa permanente da Universidade que busca transformar a USP em um bom exemplo de consumo responsável e de destinação adequada de resíduos, tendo como público prioritário toda a Comunidade Universitária. Um total de aproximadamente 85.000 pessoas. Na Cidade Universitária todos os institutos já possuem o programa instalado, exceto a FFLCH.

Propomos defender a apresentação do projeto de instalação do Programa USP RECICLA em CTA (atuando conjuntamente com os Representantes Discentes da FFLCH e chefes de Departamento de Letras), a criação de um Núcleo Aberto FFLCH de Meio Ambiente, para integração, discussão e elaborações de ações e atividades em conjunto com os outros Centros Acadêmicos e estudantes da FFLCH e apoiar, acompanhar e participar da instalação do Programa na FFLCH, atuando em conjunto com seus coordenadores e impulsionando campanhas.


ARTÍSTICO-CULTURAL O.o


Um Centro Acadêmico tem [ou pode ter] os instrumentos e a capacidade de aglutinação dos estudantes em torno das pautas políticas e acadêmicas [político-acadêmicas] cotidianas [ou não]. Mas, se estamos falando de estudantes e seu cotidiano, como não tocar em assuntos que, de certa forma, delineiam o perfil de um estudante de Letras, que em seu conteúdo acadêmico se depara diariamente com questões culturais e artísticas [delineadoras também dasociedade]?

Podemos olhar livremente pra nossa arte e cultura e propor atividades e produções que reiterem nossos pontos de vista e nossas necessidades e vontades como estudantes [e sociedade].

Na Letras é realizada a produção de uma revista organizada de forma independente por estudantes, a revista Áporo. Nela, há um pouco da produção poético-artística que os estudantes, voluntariamente, disponibilizam para formar a coletânea. Os estudantes que atualmente organizam a revista se preocupam em conseguir manter o caráter independente[não dependente de gestões do CAELL e sua transitoriedade ideológica] de sua produção.

Olhos Livres propõe estimular a organização da revista e a produção estudantil com a estrutura que for necessária, tendo sempre em vista sua produção autônoma, bem como organizar sua Festa de Lançamento.

O mesmo apoio propomos para o grupo NEXUS [um coletivo de estudantes que propõe ciclos de palestras voltadas para o curso de Letras] e todos os outros grupos de estudantes que se organizarem para promover atividades em nossa Faculdade.

Sentimos necessidade de nos expressar através dos diversos meios possíveis. A idéia da rodagem de exemplares de um Jornal produzido pelos estudantes de Letras é tida em vista [O.o]. Um Espaço para que possamos escrever, divulgar, opinar ou criticar os assuntos mais variados nos quais tivermos interesse, sejam eles acadêmicos, universitários, pessoais ou com qualquer outro tipo de abrangência.

Olharemos para esse projeto e buscaremos tocá-los juntos, livremente, em um Núcleo Cultural Aberto com todos os estudantes, professores ou funcionários interessados.

A organização da Festa Junina da FFLCH esse ano foi de extrema importância para aaproximação de seus Centros Acadêmicos e para a integração dos estudantes com os das demais Unidades. Nos propomos a, junto aos demais Centros Acadêmicos interessados, organizar a Festa Junina da FFLCH de 2009.

Além disso, a organização de festas ao longo do ano é possibilidade inquestionável de atividade de um Centro Acadêmico. Algumas já são visadas: Festa de encerramento da semana das habilitações, Festa de lançamento da revista Áporo e possíveis festas conjuntas, além da junina, com os demais Cas.


NÚCLEO DE REPRESENTAÇÕES MINORITÁRIAS O.o


As discussões acerca de Inclusão e Pluralidade não devem ser "tocadas" [como costuma acontecer] de maneira tão simplista e redutora . Como no caso das Cotas, por exemplo, em que se diz Sim ou Não à sua aplicação. Pensar em Cotas é ter mente que elas são consequência de um projeto de reflexão conjunta/coletiva sobre a nossa História (passada, presente e futura em construção), apoiada em AÇÕES AFIRMATIVAS que fomentam e sustentam o Dialogo. É preciso seriedade ao tratar de temas tão polemizados e polemizantes para não acentuar (pré)conceitos, cair no senso comum e banalizar seus conteúdos.

Os tópicos constitutivos do núcleo que propomos orbitam em torno da Homossexualidade, Racismo e Religiões (não monoteístas). A nomeação do núcleo já traz em si a primeira questão: o termo a ser escolhido, já que os temas que serão aqui discutidos com certeza não estão ligados a uma questão Quantitativa (número de indivíduos) e sim à Representação (politica e social) que estes indivíduos têm na sociedade.

Propomos tópicos como o de "Estudos Africanos e Afro-brasileiros" para resgatar e apresentar as contribuições dos povos africanos na história e formação da cultura brasileira e inserir atividades que trabalhem essas heranças direta e indiretamente. O núcleo é uma oportunidade de unir (futuros) pesquisadores e interessados de maneira geral nos temas [que são MUITOS].

Também é importante que olhemos para as leis 9.394/96, 10.630/03 e 11.645/08, que tornam os conteúdos de Literatura, Cultura e História da África e Estudos Indígenas obrigatórios em escolas de Ensino Fundamental e Médio. É importantíssimo que as motivações, reflexões e lutas que precedem o conjunto de Leis sejam discutidos, para que os mitos e (pré)conceitos não se perpetuem e, para isso, bebamos de diversas fontes de conhecimento em antropologia, sociologia, história, geografia, geopolítica, arte, literatura, línguas, música e pedagogia.

O Núcleo é proposto também para desenvolver um pensamento crítico sobre a homocultura, mediante estímulo à pesquisa e ao debate acadêmico, à troca de experiências entre alunos, pesquisadores e demais interessados; construir saberes das mais diversas áreas de conhecimento, que associadas contribuem para a formação de visão crítica e estudos científicos sobre as políticas educacionais e sociais em favor das minorias sexuais no Brasil. Para isso, o Núcleo deverá estar também em contato com grupos e professores já envolvidos com essas questões, como o como o CELP (Centro de Estudos de Literaturas de Língua Portuguesa) o CEA (Centro de Estudos Africanos), na FE —Faculdade de Educação, apenas alguns exemplos de organizações (inter)departamentais com grande reflexão crítica sobre o assunto.

O núcleo tem como meta o livre trânsito do conhecimento, não só no que toca às manifestações literárias e linguísticas mas, principalmente, na construção de um livre olhar, a partir de reflexões e do contato com a pratica de Movimentos, Organizações e Grupos que já se debruçam sobre estes temas dentro e fora da Universidade. Que o Núcleo de Representatividade SEJA PALCO DE TODOS.


REFORMA CURRICULAR O.o


Muito se tem falado sobre a Reforma Curricular que instaurará uma nova grade curricular a Letras a partir de 2009. Há meses os departamentos de nosso curso vêm elaborando uma proposta com base em diretrizes federais de um 'novo formato' de licenciatura [formação de professores] que já existe na USP em outros cursos, como por exemplo na Matemática.

Sobre essa Reforma ainda reina uma grande desinformação, as alterações não foram divulgadas em sua totalidade até o momento e não se sabe como se dará a transição para a nova grade. Essa desinformação impera também entre os próprios professores e funcionários. Informações básicas [como os 30 créditos que poderemos cursar em disciplinas fora da Letras, por exemplo], ainda não chegaram aos estudantes. Está sendo elaborada pelos professores umaCartilha sobre o novo Currículo de Letras, a ser disponibilizada antes das matrículas, para informar a todos sobre as mudanças e o que é essa Nova Licenciatura.

Nos propomos a divulgar amplamente essa Cartilha e convocar Espaços Abertos no Núcleo Acadêmico com a participação de professores para discussão, questionamentos e dúvidas com relação ao Novo Currículo de Letras, bem como a Nova Licenciatura, tendo como foco sempre as discussões sobre o porquê de se estudar Letras, para quê se estudar Letras e, principalmente, para quem, a que serve esse conhecimento que aqui é gerado, e isso passa tanto pela questão do currículo «acadêmico» de Letras quanto pela Pesquisa e pela Extensão Universitárias, bem como a formação artístico-cultural, intelectual e social.


ATIVIDADES POLÍTICO-ACADÊMICAS O.o


Ao final do primeiro ano, temos de escolher apenas uma habilitação, além do português [ou somente ele], para cursar, no ranqueamento. A opinião «geral» a respeito desse modelo é negativa, mas qual a discussão feita sobre isso ao longo do ano? Se esse formato de seleção [que é excludente após um processo tão excludente quanto - o vestibular] para os estudantes de Letras é negativo, que discutamos e pensemos alternativas propositivas a essa seleção.

A realização de Debates InterLiteraturas é uma forma objetiva de questionamento ao fechamento das disciplinas [principalmente de Letras Modernas] e neles estaremos em contato com o conteúdo que, na maior parte das vezes, é ministrado exclusivamente nas habilitações específicas [uns estudam Racine. Outros Shakespeare. Quem é melhor? Racine? Shakespeare? [ou, Quem é Racine?]]. Confrontando as habilitações, além de enriquecer nossa formação acadêmica, estaremos também discutindo o Ranqueamento e sua eficiência [ou não] em nossa formação. Em contato, na prática, com uma nova possibilidade de acesso à informação podemos discutir livremente esse modelo.

Semana das Habilitações vem sendo feita como recurso para os estudantes do primeiro ano terem mais informações a respeito da necessária [no atual modelo] escolha de sua habilitação. Propomos adiantar sua realização para o início de agosto. Pensamos também em convidar para falar sobre as habilitações professores e alunos das diversas áreas, para expor suas experiências pessoais, tanto em sala de aula quanto com pesquisas, seja na graduação ou na pós-graduação. Além disso, uma festa de encerramento temática após a realização da semana pode completar essa integração [por que não?] entre toda a comunidade universitária.


ESPAÇOS ESTUDANTIS -> ESPAÇOS DOS ESTUDANTES

A Reforma do Prédio de Letras, "salas de aula conquistas dos estudantes". O Espaço dos Estudantes, sua autonomia. Pensar a Universidade, enquanto espaço, é pensar em um espaçolivre para conversa [discussão de idéias], interação [integração], para formação. Gramados, corredores, salas, salas de aula, laboratórios. É nesses Espaços onde acontece todo o desenvolvimento cultural, artístico, acadêmico, crítico e político da USP [entidade], seja dos professores, seja dos funcionários, seja dos Estudantes, seja da comunidade [extensão].

Na Letras, como isso se configura? Nosso prédio é um prédio de passagens, caminhos. Ruas. Na rua as pessoas se encontram mas não conversam. Sim, se falam, mas numa interação superficial. Os corredores não permitem conversa. O mínimo espaço vago [leia-se saguão] é ocupado por retângulos concretos [fosse na ECA, esculturas pós-modernas] ditos bancos, posicionados com primor para impossibilitar o diálogo entre quem está em um e outro. As áreas externas, matagais. Os jardins internos, fechados [inabitáveis, inabitados]. Mas temos banheiros [reformados], um elevador [em construção], e salas de aula [ora para 200, ora para 15]. Se os Espaços [todos eles] são espaços de discussão, de formação, para quê tem servido nossos espaços? Temos ocupado, temos utilizado nossos Espaços? E a sala de aula, enquanto espaço de discussão, de formação? E o Espaço dos Estudantes? E as salas de Estudos? E as salas-auditórios? E o gramado [em obras]? O espaço deve ser ocupado. Sim, através de todas as atividades estudantis [artísticas, culturais, acadêmicas, políticas e de integração], intervenções artístico-culturais que nos façam olhar para os Espaços, ativem nossa percepção sobre o ambiente em que estamos.

Propomos a criação de um núcleo que pense "Espaços" em nossa Faculdade, um núcleo aberto, propositivo, dinâmico e onde todos participem e tenham seu Espaço na discussão. Esse Núcleo poderá agregar estudantes de toda a FFLCH, para que nele discutamos juntos e possamos elaborar conjuntamente soluções alternativas para o uso dos Espaços Estudantis visando [O.o], sempre, a sua autonomia.




nenhuma fórmula

para a contemporânea

expressão de mundo!


O.olhos livres

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