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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Manifesto I - Olhos Livres [O.o]


A partir de nossas experiências individuais e coletivas como Estudantes da Letras, refletirmos sobre a posição do Centro Acadêmico [venham, venham à discussão pra-inglês-ver] como órgão que em teoria deveria nos representar é inevitavelmente questionar nosso valor enunciatário diante de pautas [atividades] propostas [impostas] com as quais nem sempre concordamos [somos maioria diante de uma minoria dita má(r)xima] e nos organizarmos [por que não?] para propor uma forma alternativa de organização Estudantil [nós, todos] que deva passar não somente pela estrutura do Centro Acadêmico, mas também pelo contato entidade-Estudantes, pautas t(r)ocadas e discussões realizadas.

Afinal o que é o CAELL? O que faz atualmente? O que deveria fazer? Qual tem sido sua participação efetiva na vida de um Estudante da Letras e nos acontecimentos da Faculdade?


A reação contra o assunto invasor, diverso da finalidade. A peça de tese era um arranjo monstruoso. O romance de idéias, uma mistura. O quadro histórico, uma aberração. A escultura eloqüente, um pavor sem sentido. [o.Oswald]


A chapa Olhos Livres propõe (re)construir o que não se sabe se o CAELL já foi algum dia: O Centro Acadêmico dos Estudantes de Letras, composto pelos Estudantes de Letras e para os Estudantes de Letras. 



Uma consciência participante [o.Oswald]

Idéias novas não são nada quando aliadas às velhas práticas. Um Centro Acadêmico só poderá ser realmente a Entidade dos Estudantes quando nós construirmos JUNTOS cada atividade, o que não significa ter que participar necessariamente de todas elas, mas ter o direito e a possibilidade de participar do que acontece dentro do nosso Centro Acadêmico. Os Estudantes devem [e devem porque não pode existir outra forma] propor, discutir, construir, tocar e decidir tudo que seus representantes fazem [ou não fazem].


Contra as elites vegetais. Em comunicação com o solo. [o.Oswald]


Quem é o grupo que faz parte do Centro Acadêmico? Quem deve fazer parte dele senão TODOS? – E só pode ser assim. Qualquer desvio disso é oportunismo [aparelhamento] visando exclusivamente a construções coletivindividuais sob uma máscara [turva] de democracia e representação. Onde está a democracia e a representação nas gestões que, ano após ano se DEMONSTRAM desinteressados [ou não se importam] e sequer OLHAM [O.o] para os estudantes, nas gestões em que não temos ESPAÇO para refletir e conseqüentemente participar? Em nossa chapa temos pessoas que buscaram participar do C.A. esse ano e a partir da experiência da tentativa sentiram também a necessidade de reflexão e proposta de uma forma alternativa de organização estudantil:


Contra o mundo reversível e as idéias objetivadas. Cadaverizadas. O stop do pensamento que é dinâmico. O indivíduo vitima do sistema. Fonte das injustiças clássicas. Das injustiças românticas. E o esquecimento das conquistas interiores. [o.Oswald]


Uma gestão aberta, livre, independente, participativa, estudantil e autônoma que lide com a realidade dos estudantes. Enfim, qual é a real da realidade? 


E agora José? Essa é a nossa proposta.


Contra todos os importadores de consciência enlatada. A existência palpável da vida. E a mentalidade pré-lógica para o Sr. Lévy-Bruhl estudar. [o.Oswald]


Olhos Livres refletem sobre nossas possibilidades de ação enquanto Estudantes, nossa Universidade na [/é da?] Sociedade e nossos papéis nelas [nós, futuros beletristas].


Contra as escleroses urbanas. Contra os Conservatórios e o tédio especulativo. [o. Oswald]


Para nós é essencial [agora invisível aos olhos] que uma gestão formada por Estudantes [Alunos] esteja atenta para:


- a função social da Universidade. Universidade para quê? A serviço de quem?  


- a função social de um Estudante de Letras e seu papel na Sociedade [Comunidade].


- projetos desenvolvidos pelos estudantes - em todos os sentidos: culturais, acadêmicos, artísticos, em todas as áreas de formação intelectual e social.


- a integração 
CA-Estudantes-Outros-CAs-Outros-Estudantes-DCE-Outras-Entidades.


- o entendimento de nossos problemas cotidianos [do curso] e de que suas resoluções só podem ser alcançadas com a organização e o envolvimento ativo dos estudantes.  


Somos concretistas. As idéias tomam conta, reagem, queimam gente nas praças públicas. Suprimamos as idéias e as outras paralisias. Pelos roteiros. Acreditar nos sinais, acreditar nos instrumentos e nas estrelas. [o.Oswald de Andrade]



Em itálico, trechos do Manifesto Pau-Brasil e Antropófago. 

o.Oswald de Andrade

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