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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Comissão de Qualidade de Vida e Segurança > Projeto para o Espaço Estudantil?



Na última reunião do CQVS (Comissão de Qualidade de Vida e Segurança), o professor Horácio Costa apresentou a planta do que seria o projeto dos professores e dos funcionários para o Espaço Estudantil - onde ficam o xerox, a lanchonete, a sala do CAELL. Ao apresentá-la, cobrou dos representantes do CAELL presentes a apresentação de um projeto dos estudantes para o espaço. Os professores querem que os alunos levem sua opção de projeto antes do fim de novembro à CQVS, para, junto à comissão, chegar a um plano comum, que será, por sua vez, encaminhado à diretoria da FFLCH e, em seguida, ao novo reitor.

No entanto, o que se sabia até então (e que foi passado nas reuniões da CQVS era que, antes de se elaborar qualquer esquema para o Espaço Estudantil, esta mesma comissão organizaria uma consulta aberta aos três setores da Letras para recolher sugestões sobre o que fazer naquele espaço. O CAELL, por isso, aguardava a marcação dessa consulta para que os estudantes pudessem analisar se legitimariam a consulta e se começaríamos a elaborar nosso projeto para o espaço.

Nós, do CAELL, e até alguns professores e funcionários presentes na reunião, ficamos surpresos com a planta apresentada pelo profº Horácio, como já sendo o projeto dos professores e funcionários para o espaço. O objetivo do professor seria acelerar o processo da reforma, já tão atrasada pela burocracia universitária.

O projeto, porém, a nosso ver, é bastante problemático. Para começar, ele foi elaborado sem consulta aos demais membros da CQVS, que dirá à comunidade da Letras. Além disso, não deixa claro, em nenhum momento, como o espaço seria gerido. Ora, por ser o Espaço dos Estudantes, é de se esperar que sejamos nós, estudantes, os responsáveis por ele. Acontece que isso não foi citado na reunião: segundo o professor, o objetivo, no momento, é apenas definir fisicamente como será o espaço que corresponde, atualmente, ao espaço estudantil. No entanto, isto não deixa claro o que realmente seria feito caso o referido projeto fosse aprovado. Isso é grave, afinal, diante da aprovação do projeto, (como) o espaço seria regularizado? A autonomia de gestão e financeira estaria garantida? O espaço seria ainda "dos estudantes"?

De acordo com o projeto apresentado, prevê-se que o Xerox e a lanchonete ocupem o espaço que está sendo construído ao lado do local onde estão atualmente. Seu espaço atual se transformaria num "espaço multimídia" que poderia ser usado por todos. A sala do CAELL, ausente na primeira proposta do prof Horácio, poderia ser ampliada no mesmo lugar em que se encontra. Aquele espaço hoje emparedado - uma grande sala que fica do outro lado do banheiro masculino - abrigaria um banheiro feminino e um refeitório para os funcionários terceirizados, que hoje almoçam nos banheiros da faculdade.

Entendemos a importância de se discutir de forma séria a reforma do prédio como um todo e especialmente do espaço estudantil, cuja autonomia é imprescindível para que haja qualquer tipo de organização política dos estudantes. Justamente por isso, a gestão Olhos Livres entende que não é possível elaborar em tão curto espaço de tempo - a reunião com a Sandra Nitrini na qual seria apresentado o projeto será dia 25 de novembro - um projeto para o Espaço Estudantil que seja democrático e conte com a participação dos maiores interessados no assunto - nós, estudantes. Acreditamos, ainda, que não é desta forma - respondendo às pressas aos chamados e pressões da Diretoria - que o movimento estudantil da Letras deve atuar. Ainda mais neste caso, quando pode estar em jogo a autonomia do nosso espaço estudantil.

Muitos problemas precedem à simples aprovação de qualquer projeto. A garantia da autonomia do espaço é o maior deles. É preciso discutir a fundo essa questão antes de aceitarmos qualquer mudança no espaço, mesmo entendendo-se a urgência do problema, visto o avanço da reforma iniciada no ano passado.

Rodas Reitor

Na última semana, o governador José Serra nomeou o reitor da USP, após todo o ritual costumeiro do processo eleitoral. Da lista tríplice que lhe foi encaminhada, Serra escolheu o segundo colocado, João Grandino Rodas da Faculdade de Direito. Vale lembrar que o último governador que escolheu outro candidato que não o mais votado foi Paulo Maluf, governador do Estado de São Paulo durante a Ditadura Militar.
Longe de qualquer saudosismo por parte do Movimento Estudantil, do movimento dos trabalhadores e até por parte de alguns professores, tal acontecimento, além de todo o discutível processo que o gerou, é de extrema relevância, pois evidencia ainda mais a estrutura de poder antidemocrática de nossa Universidade. Após a nomeação de João Grandino Rodas,tornou-se mais clara e palpável a necessidade que o ME tem, enquanto movimento social, de se posicionar a respeito da estrutura de poder na USP e torná-la mais democrática.


Embora em tempos de processo eleitoral para o CA e o DCE, diante da urgência de se discutir tais questões, a gestão Olhos Livres chama todos os estudantes para a



ASSEMBLÉIA DOS ESTUDANTES DE LETRAS

Segunda-feira, dia 23 de novembro de 2009

às 12h e às18h

Entrada do prédio


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