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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Assembléia da Letras e Debate

Com o início das mobilizações da USP neste ano, a questão da democracia ganhou destaque e se fez presente. A falta de democracia em nossa Universidade se mostrava nos processos, relativamente discretos, contra estudantes e funcionários, e ficou mais clara após a entrada da Polícia Militar no Campus Butantã.
A importância deste tema é tanta que não é a primeira vez que é levado em consideração pelos estudantes, funcionários e professores - a democracia na USP é uma bandeira histórica desses movimentos -, porém a situação chegou a um ponto no qual até os chamados "reitoráveis", por pressão daqueles que exigem a democratização da Universidade, estão colocando-a em seu programa – porém, sem realmente questionar a estrutura da USP.
Tantas são as instâncias burocráticas que decidem os rumos da USP, que aqueles que realmente constróem a universidade não têm acesso às decisões. Não existe nenhum tipo de consulta à comunidade universitária a respeito de projetos educacionais, por exemplo (como a Univesp), que estão diretamente relacionados a essa mesma comunidade.
E nós, estudantes de Letras, o que temos a ver com isso?

Na certa todos já tiveram a péssima experiência de assistir a uma aula em uma sala lotada (ou não conseguir vê-la por não haver espaço suficiente). Atualmente, há um grande déficit de lugares em nosso prédio. A reforma, certamente, aliviará um pouco o problema, mas não será a solução. Ainda faltarão muitos, segundo os valores do MEC e a própria relatoria da Comissão de Qualidade de Vida e Segurança (CQVS). Nosso prédio simplesmente não atende às nossas demandas, e a reforma está longe de resolver essa questão. Não deveríamos poder opinar sobre nosso próprio espaço?
Nosso currículo também foi alterado, sem nenhum tipo de consulta ou mesmo aviso prévio. Não seria do interesse dos alunos aquilo que vão estudar?
A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) foi aprovada sem qualquer consulta à comunidade acadêmica. Não temos o direito de opinar a respeito da educação com a qual muitos de nós irão trabalhar?
Vale lembrar que existe uma resolução do CO que permite a entrada da Polícia Militar na USP. Precisaríamos da PM se tivéssemos uma democracia de fato?
Tais problemas provavelmente não existiriam, ou seriam menores, se houvesse, em nossa universidade (e, conseqüentemente, na Letras), uma estrutura de poder mais democrática, em que a participação dos estudantes fosse real e efetiva, ao contrário do que é agora.
A gestão o.Olhos Livres do CAELL - Oswald de Andrade e o Comitê pela Democratização da Universidade [dos Estudantes de Letras] convidam você para que construa conosco essa campanha.
Venha debater! Ser parte da universidade é também pensar seus problemas.
Conversa com: ADUSP, SINTUSP, CAELL, DCE e professores convidados. Terça-feira, 29/09, 12h e 18h, em frente ao prédio.
Compareça também:

Assembléia dos Estudantes de Letras: quarta-feira, 30/09, 12h e 18h, em frente ao prédio.
Pautas: campanha por democracia e eleições do CAELL.
Assembléia Geral: quinta-feira, 01/10, 18h, na História/Geografia.
Pauta: campanha por democracia.

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