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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Projeto Fuvest



Introdução 


O atual modelo do Vestibular da USP, realizado pela FUVEST desde meados da década de 90, possui uma 1ª Fase composta por questões objetivas que cobrem o conjunto de matérias do Ensino Médio. Atualmente, pouco mais de três candidatos por vaga são selecionados para a 2ª Fase. Esta, por sua vez, é mais específica (os candidatos fazem no máximo quatro provas), tem caráter discursivo e, daquele já seleto grupo de alunos selecionados na 1ª Fase, são escolhidos os mais bem preparados, em número igual ao de vagas.


Ao longo desses últimos anos, mudanças foram efetuadas no formato do Vestibular, destacando-se a redução do número de questões da 1ª Fase de 160 para 100 e, mais recentemente, para 90. No início da década, outra importante mudança envolveu a adoção da nota do ENEM para a composição da nota da 1ª Fase.


Ainda que conte com um arcabouço maduro e bem estruturado, esse modelo pode, entretanto, passar por transformações provindas de discussões havidas nos órgãos colegiados. Diga-se de passagem, essa referência deveria servir de norte contínuo em nossas discussões, sob o risco de mantermos em funcionamento um instrumento que não reflita os anseios da universidade. Ressalte-se, adicionalmente, que eventuais modificações no processo de seleção de alunos devem ser reflexo de uma ampla discussão no GT Vestibular e no CoG, dadas sua relevância e visibilidade sociais.


Reconhecer o impacto do Vestibular no Ensino Médio e exercer essa influência de maneira pró-ativa exige a sinalização clara e inequívoca de que a escola deve ser o espaço para o aprendizado de conteúdos com evidente ligação com o mundo em que vivemos, onde a capacidade de pensar múltiplas alternativas para a solução de um problema é constantemente valorizada. É nessa escola que se deseja que os alunos aprendam a se comunicar, buscar conhecimentos e avaliar os riscos associados à tomada de decisões, ou seja, desenvolver competências que lhes permitam exercer a cidadania num contexto democrático.


Em face dessas premissas, cabe discutir a possibilidade de modificação do Vestibular da USP, a fim de que ele seja eficaz na seleção de alunos com os perfis desejados e que fomente a elevação da qualidade do Ensino Médio. Cumpre ressaltar a responsabilidade da USP/FUVEST na proposição de novos modelos de seleção e nas conseqüências internas e externas dessas medidas.



Definição do perfil desejado de um aluno USP 


O vestibular deve ser concebido para selecionar candidatos com as características definidas como importantes pela USP. A eficiência do processo de seleção pode ser então medida pelo seu efeito preditivo, ou seja, pela mensuração do desempenho dos candidatos aprovados durante a graduação. Obviamente, há inúmeras variáveis que podem comprometer esta avaliação do efeito preditivo do vestibular e medidas institucionais podem ser tomadas para minimizar estes problemas.


O novo modelo de vestibular deve ser um instrumento eficiente para selecionar candidatos que


·        saibam se expressar com clareza e desenvoltura;


·        tenham capacidade de buscar, selecionar, organizar e interpretar informações diversas, elaborar e criticar hipóteses e argumentar sobre posições ou problemas a eles apresentados;


·        esbocem visões críticas do mundo e da sociedade em que vivemos;


·        demonstrem competência na identificação e proposição de soluções para problemas sociais, culturais, científicos e tecnológicos e


·        identifiquem seu campo de interesse e demonstrem habilidades para cursar a carreira  escolhida. 


 


Proposta de modificações no vestibular 


A 1ª Fase  


Modelo do exame 


Tendo em vista o grande número de candidatos inscritos, a 1ª Fase deveria ser o mais generalista possível. Espera-se dos candidatos uma compreensão abrangente da natureza, da linguagem e da sociedade, de tal forma que o foco da avaliação deve ser as habilidades e as competências para lidar com certos conteúdos. Essa etapa do Vestibular leva em conta que o Ensino Médio é a fase final da Educação Básica e que os estudantes que o concluem devem possuir conhecimentos, competências e habilidades para lidar com informações associadas ao contexto em que vivem.


Serão mantidas as questões interdisciplinares (10% da prova), formuladas de maneira conjunta por docentes de várias disciplinas, sinalizando de maneira clara que a visão de mundo não deve ser fragmentada. Questões oriundas de bancas mistas são provavelmente mais originais, contextualizadas e interdisciplinares. Essa experiência já vem sendo feita há três anos, tendo sido acumulada alguma competência na realização dessa tarefa


A idéia é utilizar um instrumento diferenciado para aferir o mérito acadêmico desejável a um postulante de vaga na USP. Assim, reforçam-se as premissas contidas nos PCNs, segundo as quais a interdisciplinaridade e a contextualização são parâmetros relevantes para um aprendizado de qualidade. Não se trata, pois, de diluir conteúdos ou de minimizar a importância da “disciplinaridade”, mas, sim, de utilizar um recurso que motive o aluno e o retire da posição de agente passivo no processo ensino/aprendizagem. A criação/aperfeiçoamento de um instrumento sensível às questões acima levantadas pode contribuir de maneira eficaz para transformações reais no Ensino Médio. 


A 1ª Fase, pois, deve ser visualizada como um filtro para acesso à 2ª Fase. Dessa forma, o desempenho do candidato na 1ª Fase não será computado na avaliação final. Com isso, a 2ª Fase passa a ser disputada por candidatos de escolas públicas e particulares, que partirão das mesmas condições iniciais. Do ponto de vista de inclusão social, essa proposta pode ser vantajosa porque reduz a influência do preparo obtido pelos candidatos nos cursinhos pré-vestibulares, que investem também em treinamento intensivo para lidar com provas objetivas.  Em termos logísticos, tal possibilidade – de não haver aproveitamento da nota da 1ª Fase no vestibular - é certamente mais atraente para a FUVEST.


A 2ª Fase 


Admitindo-se que os candidatos aprovados na 1ª Fase já são bem qualificados, uma vez que existe uma nota mínima para a progressão para a 2ª Fase (nota de corte), nessa outra etapa será preciso realizar uma escolha eficiente. Como a nota da 1ª Fase será descartada, é importante que a avaliação da 2ª Fase ocorra sobre conteúdos das sete principais disciplinas presentes no Ensino Médio.


Nesse sentido, a 2ª Fase teria também como função avaliar a formação geral do candidato por meio de questões de caráter discursivo, as quais deverão permitir ao candidato, após a identificação do problema proposto, construir suas respostas. A elaboração de estratégias adequadas para encaminhar a resolução, a capacidade de síntese e o bom uso da Língua Portuguesa e outras linguagens são habilidades necessárias para o bom desempenho nessa etapa. Portanto, diferentemente das questões objetivas, que avaliam predominantemente conhecimentos já adquiridos (“lower order skills”, ou seja, recordação de conteúdos), trata-se agora de extrair do candidato sua habilidade na projeção de conhecimentos (“higher order skills”, habilidade de aplicar o conhecimento em novas situações ou de avaliar e sintetizar informações).


Propõe-se uma mudança significativa no formato da 2ª Fase, com o intuito de



  • sinalizar para o Ensino Médio a relevância da formação completa dos estudantes e, para tanto, serão incluídas questões referentes a todas as disciplinas;

  • tornar viável a presença de interdisciplinaridade nesta etapa do vestibular;

  • permitir a seleção de candidatos com visão mais abrangente de mundo, sociedade e ciência e

  • otimizar a operacionalização de aplicação de provas da 2ª Fase.

Essa etapa seria realizada em três dias. Em cada dia, o tempo de duração das provas seria de quatro horas. Português e Redação manteriam o formato atual. Levando em consideração o necessário aprofundamento conceitual que caracteriza as exigências dos diferentes cursos, os três dias de exame seriam organizados com base em provas gerais (para todos os candidatos) e provas específicas para diferentes cursos. A proposta é a seguinte:


·      1º dia: os candidatos respondem a 10 questões de Português e elaboram uma Redação.


·      2º dia: apresenta-se aos candidatos um conjunto de 18 questões sobre Química, Biologia, Física, Matemática, Geografia e História. Abre-se, aí, a possibilidade de as bancas formularem questões interdisciplinares, abordando temas contemporâneos, que demandem, também, do candidato respostas críticas e reflexivas. Sugere-se que das 18 questões desse 2º dia de exame, 6 delas apresentem características interdisciplinares. Avalia-se, desse modo, a formação geral do candidato ao término do Ensino Médio por meio de questões discursivas. Cumpre ressaltar que a questão “tempo” não deve ser um problema relevante nesse caso, pois em outros vestibulares importantes os candidatos realizam provas com um número de questões mais elevado no período de quatro horas. Obviamente, o nível das questões precisa ser acessível, pois as mesmas serão respondidas por candidatos de diferentes carreiras.


·      3º dia: com o intuito de aferir a capacidade do candidato para lidar com temas e linguagens essenciais ao seu futuro curso de graduação, nesse dia o exame envolverá 10 questões de duas disciplinas selecionadas pelas Unidades que abrigam determinado curso. Por exemplo, candidatos a vagas em cursos oferecidos pela FEA poderiam realizar uma prova com 5 questões de Matemática e 5 questões de História. No caso do curso de Física, as 10 questões poderiam ser 5 de Física e 5 de Matemática. Cursos da área de humanas escolheriam provavelmente 5 questões de História e 5 de Geografia, e assim por diante. Caberia, pois, à Unidade responsável pelo curso, decidir qual será o conjunto de 10 questões a serem respondidas pelos candidatos em função das características do curso.


O quadro a seguir resume a proposta. Todas as provas dessa etapa teriam a mesma importância, independentemente da carreira.


 

















Dia da Prova 


Questões da prova


1º dia


LP (10 questões) + Redação


2º dia


M/Q/F/B/H/G (18 questões)


3º dia


10 questões de 2 matérias (5 de cada) escolhidas


entre M/Q/F/B/H/G


 


As questões da 2ª Fase do vestibular teriam, portanto, caráter discursivo e exigiriam algumas dos candidatos a habilidade de identificação do problema proposto e formulação de uma resposta em linguagem correta e que atenda às expectativas. No 2º dia de prova, os aspectos anteriormente elencados seriam avaliados num nível mais simples e, na medida do possível, com vistas à busca de situações de fronteira entre matérias com nítido relacionamento e com linguagens similares. No 3º dia, as questões deveriam avaliar a capacidade dos candidatos no trabalho com situações mais específicas, vinculadas ao curso escolhido. Logo, nesse 3º dia as provas poderiam ser de nível mais elevado.


As provas de Habilidades Específicas seriam realizadas logo após o 3º dia de exame e consideradas como uma 4ª prova da 2ª Fase. Mantendo a filosofia de que a 2ª Fase é um instrumento universal de avaliação dos candidatos com base no aprendizado adquirido no Ensino Médio, as quatro provas de carreiras com exame de Habilidades Específicas teriam o mesmo peso.   


 


Mudanças nas carreiras 


O vestibular da USP é estruturado em função de carreiras e dos cursos que as compõem. Os candidatos podem escolher vários cursos associados a uma determinada carreira (até quatro), mas não podem transitar entre diferentes carreiras. A atual estrutura de carreiras e cursos favorece, em alguns casos específicos e em maior ou menor extensão, o ingresso de alunos não motivados e fortes candidatos ao abandono, contribuindo para o aumento dos índices de evasão. Por outro lado, assegura o preenchimento das vagas em cursos menos requisitados.


A Tabela 1, extraída do site da FUVEST, exemplifica o tipo de problema a ser discutido nas Unidades da USP.  Trata-se da procura pelos cursos dentro de uma certa carreira na FUVEST 2008 (Carreira 622−Engenharia na Escola Politécnica e Computação). Nesse vestibular, das 50 vagas do curso de Bacharelado em Ciência da Computação, somente 21 foram preenchidas por candidatos que nele se inscreveram como 1ª opção. Isso se deve à sistemática utilizada pela FUVEST na convocação dos candidatos para a matrícula, a qual segue a ordem da classificação na carreira e a valorização do desempenho do candidato. Como resultado, candidatos acabam sendo eventualmente aprovados em cursos para os quais a prioridade não era grande (por exemplo, 3ª ou 4ª opção). Portanto, os demais 29 alunos que ingressaram no referido curso do IME certamente são bastante qualificados por estarem em uma carreira bastante competitiva, mas são alunos com interesse inicial por cursos da Escola Politécnica e podem estar ainda almejando a transferência para essa Unidade.


 



Tabela 1. Número de candidatos inscritos na FUVEST 2008 para os cursos da Carreira Engenharia na Escola Politécnica e Computação. 












































































Curso 


Vagas 


1ª opção 


2ª opção 


3ª opção 


4ª opção 


Inscritos 


Engenharia Civil e Engenharia Ambiental 


180 


1582 


1243 


1535 


103 


4463 


Engenharia Elétrica 


140 


1127 


1241 


1377 


118 


3863 


Engenharia Mecânica e Engenharia Naval 


110 


1403 


1635 


1209 


85 


4332 


Eng Química, Eng Metalúrgica, Eng de Materiais, Eng de Minas e Eng de Petróleo 


120 


1447 


1215 


1221 


80 


3963 


Engenharia de Computação e Engenharia Elétrica 


70 


1544 


1688 


919 


26 


4717 


Engenharia Mecânica − Automação e Sistemas 


60 


1476 


1791 


1583 


108 


4958 


Engenharia de Produção 


70 


1581 


909 


1061 


66 


3617 


Bacharelado em Ciência da Computação (IME) 


50 


757 


562 


397 


1202 


2918 


 


Os problemas acima descritos podem ter relação ainda mais estreita com a evasão no caso de carreiras que possuem muitas opções de cursos e/ou cursos de várias unidades distintas, como apresentado na Tabela 2, que apresenta informações sobre a prioridade de intenção de alunos matriculados na carreira 625 na FUVEST 2008. Observa-se que alguns dos cursos (o 55, por exemplo) tiveram vagas preenchidas por candidatos que eram de 2a, 3a e 4a opção. Exemplo similar vale para carreiras com dois cursos, diurno e noturno, em que, geralmente, candidatos ao curso diurno (como 1ª opção) entram no noturno (2ª opção), pois têm melhor classificação na carreira. Serão, portanto, alunos eventualmente insatisfeitos com a opção na qual foram aprovados no vestibular e que aguardam a oportunidade para migrar para o diurno.


Como sugestão de encaminhamento, a Pró-G poderia enviar às Unidades as seguintes informações para subsidiar a reflexão interna sobre o assunto:


a) Número de inscritos no vestibular para determinado curso como 1ª opção.


b) Número de matriculados por opção de curso.


c) Dados sobre Evasão.


Tabela 2. Opções de interesse dos alunos matriculados nos cursos da carreira 625 na FUVEST 2008. 



 


Assim, cursos ora integrados em uma carreira única poderiam constituir novas carreiras independentes e os candidatos aprovados certamente seriam mais motivados para permanecer no curso em que ingressaram. As Unidades devem levar em consideração que um dos efeitos da segregação dos cursos em carreiras separadas pode ser a diminuição da procura (menor relação candidato/vaga) por causa do aumento do leque de opções (carreiras) oferecidas aos candidatos. O procedimento contrário também pode ser estudado, qual seja, o referente à reunião de cursos atualmente separados em carreiras independentes em uma carreira única o que, em princípio, pode atrair mais candidatos.


De posse das informações acima arroladas, espera-se que as Unidades reflitam sobre a conveniência de manutenção da atual estrutura das carreiras/cursos e adotem a posição que lhes for mais conveniente tendo como foco o preenchimento das vagas, a melhor qualificação dos ingressantes e a diminuição da evasão.


 


Síntese das Propostas 


A consecução dos objetivos propostos demanda uma mensagem clara, cuja assimilação pelo Ensino Médio pode ser muito mais efetiva alterando-se o formato do Vestibular da USP, respeitada a estrutura geral hoje adotada com duas fases, uma objetiva, para todos os candidatos, e outra discursiva, para os pré-selecionados. Trata-se, portanto, de transmitir ao Ensino Médio o perfil do ingressante almejado pela USP para que, num futuro próximo, essa sinalização possa se traduzir no ingresso de alunos com a qualificação e postura pretendidas pela Universidade. Assim, a função da USP como universidade pública fica plenamente assegurada. 


As propostas de mudanças no vestibular são as seguintes:


·        inclusão na 2ª Fase de questões contextualizadas e de caráter interdisciplinar, formuladas por bancas hábeis na mobilização de competências cognitivas. O trabalho com temas ou questões inspiradas no PBL (situações-problema) pode ser usado para induzir a integração entre áreas afins.


·        a nota da 1ª Fase não é empregada no cômputo do desempenho final dos candidatos, mantendo-se os critérios atualmente vigentes para a convocação de candidatos para a 2ª Fase. Com esta iniciativa, valoriza-se a 2ª Fase, na qual diferentes competências podem ser avaliadas (o candidato deve apresentar explicações e soluções originais, aplicar o aprendizado em situações novas, sugerir planos ou projetos, analisar informações, fatos ou fenômenos, formular argumentos etc).


·        a 2ª Fase é realizada em 3 dias, sendo que no 1º e no 2º dias avalia-se a formação geral do candidato, e insere-se no 3º dia uma avaliação mais específica. Com uma 2ª Fase mais curta, é possível disponibilizar a lista de aprovados nas várias chamadas com mais antecedência, de forma que o número de candidatos convocados para a matrícula após o início das aulas torna-se bem menor.


 


Considerações Finais 


O uso de exames de seleção para o ingresso na USP é uma necessidade, pois há menos vagas do que alunos concluindo o Ensino Médio e com interesse em prosseguir os estudos. Desta forma, vestibulares concorridos e que selecionam estudantes para universidades públicas de ótima qualidade, como a USP, certamente produzem impactos no Ensino Médio. Certamente há muitas escolas que, ao invés de assumir as premissas estabelecidas pela LDB sobre a terminalidade do Ensino Médio, optam por abandonar o projeto pedagógico e a adotar modelos de ensino estritamente voltados para o vestibular, por força de pressões de várias naturezas.


Um dos fundamentos do novo modelo proposto para o Vestibular da USP é a realização de provas mais sintonizadas com as normas estabelecidas pela LDB, ou seja, a busca de competências e habilidades associadas a conteúdos interdisciplinares e contextualizados. Em suma, deseja-se avaliar se o aluno compreende o significado dos conteúdos assimilados durante o Ensino Médio e se ele sabe situá-los e empregá-los para descrever a natureza e a sociedade na qual está inserido. A proposta foi desenhada tendo como premissa a importância de avaliação completa do candidato, em que todas as matérias do Ensino Médio são importantes, respeitadas as necessidades de aprofundamento inerentes aos diferentes cursos. Para tanto, como elementos discriminadores dessas especificidades, serão usadas as provas do 3º dia.


O processo de seleção de alunos na USP tem se caracterizado pela lisura e transparência e reflete o comprometimento da Universidade com elevados padrões acadêmicos. Em consonância com esses princípios já consagrados, espera-se que o novo formato de vestibular seja eficiente para selecionar alunos com as características desejadas pela USP e com desempenho acadêmico amplamente satisfatório.


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